sexta-feira, 23 de abril de 2010

Enfim...


Aquele gosto outrora amargo tornou-se inerente. Não deixou de ser amargo, mas passou a ser costumeiro.De certa forma, não importa mais. Resolvi apenas trancar tais sensações em um baú esquecido num canto afastado do músculo pulsante. Há muito desisti de tentar resolver as coisas simplesmente através do tempo, que aliás, não é o senhor de todas as curas como dizem por aí. Simplesmente ele abasta a inquietação da saudade, da vontade e as tão insuportáveis lembranças. Ele só mostra que mais dia menos dia, você acaba encontrando uma nova rota para deixar de lado tudo isso. Um trabalho novo, uma atividade diferente, novas pessoas e infindáveis ocupações para a mente. E daí, eis que um belo dia aquele “problema” já não o abala tanto... A verdade é que muitas vezes depositamos todas as nossas confianças e expectativas em planos e sonhos que nem sempre dão certo, tanto pelas circunstâncias diárias quanto ao suposto mero “acaso”. Mas cabe a cada um escolher por quais realmente quer sentir o tal gosto amargo, adaptando-se a ele e esperando a solução com o TEMPO, ou deliciar-se com o sabor doce das tantas lições que a vida nos ensina.


Como diria uma grande amiga: FICA A DICA*
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