segunda-feira, 11 de junho de 2012

Castelo de Cartas .



Ironias a parte, depois que eu conheci você eu me peguei fazendo tudo aquilo que eu mais execrava numa mulher. Eu que falava tanto, que aconselhava tanto, me perdi nos meus próprios conceitos. Pois bem , essa parte é lá pro final da história .
Todos os dias eu sentava sempre no mesmo lugar, no banquinho de cimento da faculdade esperando as aulas começarem. Não me recordo bem quando foi que passei a reparar em você. Lembro sim , do perfume que você usava . Esse foi o primeiro sinal da minha decadência. O cheiro amadeirado e inebriante que eu tanto adoro. Foi inevitável não procurar a origem de tão maravilhosa fragrância. E então... Era você. Esse ritual prosseguiu durante semanas até você vir falar comigo a primeira vez. Perguntou meu nome, que curso fazia, bla bla bla... Todas as perguntinhas preliminares. E assim fomos caminhando até a troca de números de telefone. Mensagens, ligações demoradas ... Sem perceber, eu comecei a confiar em você, te fazendo peça fundamental nos meus dias. Passamos pra beijos, carícias, brincadeiras. PRONTO! Me apaixonei por você .Ficamos uma semana juntos, inseparáveis ... Até o bendito feriado chegar. O fluxo de ligações diminuiu, as mensagens começaram a ser mais frias e você parecia sempre mais distante. Te liguei feito louca, te deixei mil recados e você nada .
Segunda feira chegou e pra minha alegria eu veria você. Que ingenuidade a minha, mal sabia a surpresa que me esperava! No banquinho que eu costumava sentar quem ocupava espaço agora era você. E sua namorada também. Quis te bater, te xingar, fazer escândalo! Mas mantive a compostura e segui adiante. Você não tirou os olhos de mim. Como se já não bastasse, mais uma ironia, nos cruzamos o dia inteiro no corredor! Te enviei várias SMS perguntando se o que você fez foi algum tipo de brincadeira de mal gosto.
Mas não. Assim como resposta pra qualquer mensagem que eu te mandei. O tempo passou, e a dor de cair nessa situação só aumentou. Todos os dias, você passava por mim de mãos dadas com ela e à noite me ligava, dizendo que estava sentindo minha falta e queria ficar comigo. No começo eu acreditei. Depois eu esperei. Agora, cansei.
Cansei de esperar, cansei de viver de falsas esperanças, de que um belo dia você fosse bater em minha porta me chamando pra sair e falar aquele monte de bobagens, como a gente fazia quando estava junto. Cansei de me automutilar em pensamento, por ter agido tão hipocritamente com meus conceitos e crenças.
Por fim, eu cansei de você: Cansei de ser opção . Quero ser escolha .

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Depois.


 “Nós dois, já tivemos momentos
Mas passou nosso tempo
Não podemos negar
Foi bom
Nós fizemos histórias,pra ficar na memória
E nos acompanhar”
(Marisa Monte)


                                                                                                                                                        

No meu rosto, as marcas de choro ainda estão presentes. Não vou negar que a saudade de você ainda não foi embora e a vontade de te ligar e contar como foi o meu dia ainda é grande. Seu cheiro continua aqui e em cada coisinha que você tocou... Infelizmente nossa música acabou e nossos planos se desfizeram. O que vai doer mais é a falta da cumplicidade. Do jeito de saber que alguma coisa não vai bem. Dos olhares. Das bobagens ao pé do ouvido. De tudo .
Tudo aquilo que fez eu amar você .





sábado, 2 de junho de 2012

“Let it Burn” …


Acredite que mesmo dentro da mais fria noite, o sol sempre ressurge aquecendo e acalmando qualquer coração errante, inquieto e incansável de mais e mais procuras contínuas.

Ps: O seu também.
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